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Campus Tangará da Serra conquista primeiro registro de programa de computador

Publicado por: Reitoria / 20 de Julho de 2020 às 11:35

O Campus Avançado de Tangará da Serra conquistou o primeiro registro de programa de computador no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O aplicativo "Combatendo o Zika" foi desenvolvido em 2016 como projeto de pesquisa no campus pelo professor de informática, Pedro Clarindo da Silva Neto (atualmente está no Campus Cuiabá), os ex-alunos do curso técnico integrado ao ensino médio de Manutenção e Suporte em Informática, Anelise Lando, Walmer Carvalho Filho e Andreina de Oliveira e pelo Biólogo, José Vittor Botter Fasoli (atualmente está na UFMT).

Segundo o professor pesquisador, Pedro Clarindo, na época as informações referentes ao Zika Vírus eram de difícil acesso e o projeto tinha como objetivo informar a população sobre os riscos e cuidados que deveriam ser tomados. A pesquisa também teve o apoio da Vigilância Epidemiológica de Tangará da Serra.

Pedro Clarindo salientou a importância de se fazer o registro do software. “Como pesquisador você tem um registro documental muito importante porque isso vai para o curriculum, não só do pesquisador, mas da instituição também, que fará parte das avaliações de cursos da Capes. Outro benefício é para o curriculum dos alunos, porque eles também recebem o registro de propriedade intelectual. Isso acaba fazendo toda a diferença na vida acadêmica desses alunos que mais para frente e acabam indo para universidade”.

Clarindo contou que esse é o segundo programa de computador de registra. “O primeiro foi desenvolvido para sistema de inscrição para os Jogos dos Institutos Federais (JIFs) que foi um aplicativo oriundo de um projeto. Esses projetos acabam gerando produtos e tem sido de grande valia para a nossa instituição”, salientou.

O diretor-geral do Campus Avançado de Tangará da Serra, Gilcélio Luis Peres, destacou que o campus comemora essa conquista. “Esse é o primeiro registro de uma produção de inovação tecnológica que foi desenvolvida em 2016. Foi criado um aplicativo visando combater o Zika Vírus que naquela época assolou a população brasileira. Ficamos felizes não só porque é o primeiro registro, mas porque a partir disso, pudemos oferecer à comunidade uma maneira de se prevenir contra a doença. Foi uma importante ferramenta para um problema real que era o Zika Vírus”.

Gilcélio Peres ressalta ainda que esse primeiro registro do software veio a partir do aplicativo produzido por ex-alunos e ex-servidores do campus, José Vitor, que atualmente está na UFMT e Pedro Clarindo Neto, que agora é está no Campus Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva.

“Desejamos que esse registro seja de inspiração e incentivo para os demais alunos e servidores fazerem pesquisa de inovação tecnológica e a registrar suas pesquisas, porque o momento que se registra uma inovação tecnológica você consegue potencializar essa descoberta cientifica e esse produto, e usá-lo com muito mais eficácia”, pontuou o diretor-geral.

A coordenadora da Agência de Inovação, Silvana Santos da Cruz, ressaltou a importância de se fazer o registro dos programas de computador e patentes, pois geram benefícios para a sociedade.

“Por ser um programa bastante interessante e poder ser usando no controle da doença, a agência se interessou e registramos. É muito importante que os pesquisadores e alunos saibam que toda a pesquisa que possa gerar um produto, é importante que entrem em contato com a Agência de Inovação, porque isso pode gerar um produto que possa ser usado pela sociedade. A Agência faz esse trabalho de registro dessas propriedades intelectuais e qualquer dúvida podem entrar em contato”, frisou.

Ascom/Reitoria/IFMT - Juliana Michaela

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